segunda-feira, 8 de março de 2010

Historia do sobrenome Carvalho


Aqueles do século XIV, membros da honorável casa dos CARVALHO, viveram no tempo em que uma das maiores façanhas das armas da história de Portugal teve lugar, a saber, a batalha de Aljubarrota, travada em 14 de agosto de 1385, próxima da assim denominada cidade, localizada no centro de Portugal.

O rei castelhano, Juan I, reclamava a coroa de Portugal. A grande maioria dos portugueses, incluindo muitos dos patrióticos membros da família Carvalho, não estavam dispostos a aceitar um rei castelhano, razão pela qual escolheram como seu líder a João de Aviz, que se iriam juntar à luta que estava para vir por Nuno Alvares Pereira, o "Condestável".

Juan I invadiu Portugal confiante no valor de seu exército, que contava com vinte e dois mil cavaleiros e soldados, e esperava o apoio de nobres portugueses que o tinham como legítimo herdeiro. Ao contrário, João, que tinha sido proclamado rei de Portugal há apenas quatro meses atrás, estava apto para reunir tão somente uns meros sete mil homens.

Não obstante, a prestígio do Chefe Pereira, ganho através de suas vitórias em incursões do ano precedente, inspirou entre a milícia de seus comandados e soldados, os quais podem ter incluído heróicos membros da família CARVALHO, a garantia da necessidade de uma condição de vitória. Uma vez que a direção dos castelhanos tornou-se clara, Pereira propôs um plano que acarretaria no bloqueamento das linhas inimigas em avanço e, então, procederia a ofensiva, tendo manejado seus inimigos em terrenos que anularia a vantagem numérica dos invasores.


A despeito da desconfiança de alguns comandantes portugueses em adotar uma estratégia agressiva contra um oponente numericamente superior, o ritmo dos acontecimentos tiveram poucas alternativas para escolha de ações e os ainda indecisos foram forçados a seguir o audacioso desígnio do Condestável, que saiu de Abrantes com o exército levantado e seguiu para Comar. Os portugueses procederam para prevenir o avanço dos castelhanos em Lisboa e Pereira colocou suas forças numa colina defensiva ao norte e a oito quilômetros ao sul de Leiria. Alí, com encostas ásperas para ambos os lados, a posição defensiva tinha a vantagem da inclinação sobre o campo do atacante.

Os cavaleiros castelhanos, acreditando em sua própria superioridade e ignorantes do terreno, resolveram atacar. O triunfo português em Aljubarrota, uma fonte de honra para todos, incluindo os atuais portadores do nome de família CARVALHO, não só preservou sua independência nacional, mas também marcou a supremacia política das classes burguesas de Portugal, que tinham preparado e feito a revolução de 1383 e escolhera a João de Aviz como rei, demonstrando a vantagem da infantaria, organizadas de maneira democrática, que lentamente iam anulando o valor da cavalaria medieval.


O sobrenome CARVALHO, pertencente a uma antiga família portuguesa, é classificado como sendo de origem habitacional. Este termo se refere aos sobrenomes dos quais a origem se encontra no lugar de residência do portador original. Nomes habitacionais nos dizem de onde foi saído o progenitor da família, seja uma cidade, vila ou um lugar identificado por uma característica topográfica. No que diz respeito ao sobrenome CARVALHO, este é derivado do lugar de nome Carvalho, vila do distrito de Coimbra, aos pés da Serra de Carvalho.

Este sobrenome indica assim que o portador original era natural desta região onde se encontrava árvores de carvalho em abundância. O sobrenome CARVALHO se tornou muito popular, espalhando-se por toda a Península Ibérica. Na Espanha é encontrado na forma de Carvallo. Uma das mais antigas referências a este nome ou a uma variante é o registro de Pelagius Carvalis, que aparece como um dos assinantes de um documento relativo ao convento de monjas de Larvao, em 1131. Pesquisas continuam, e este nome pode ter sido documentado muito antes da data mencionada acima.


Portadores notáveis do sobrenome CARVALHO foram, entre outros: Alvaro de Carvalho, capitão português e governador da prade de Mazagão, que em 1552 a defendeu do ataque de um forte exército mouro; Amador Leal Carvalho, poeta português, citado em 1640; Delfim Carlos de Carvalho, Barão de Passagem, vice-almirante brasileiro, nascido em 1825; e Francisco Gomes de Carvalho, músico brasileiro nascido em 1847.

As armas descritas abaixo foram concedidas à família CARVALHO pelas autoridades apropriadas.

Uma das figuras muito admiradas e reverenciadas pelos portugueses, sem dúvida incluindo passados e atuais membros da ilustre família CARVALHO, é a Santa Elizabeth de Portugal (1271-1336), também conhecida como "A Pacificadora" e "A Rainha Santa". Filha de Pedro III de Aragão, ela foi chamada por sua tia, Santa Elizabeth da Hungria e foi casada com o rei Dinis de Portugal em 1282, um evento conhecido por alguns dos membros da família CARVALHO.

Elizabeth venceu a corrupção e prazeres da corte real, devotando sua riqueza e energia para atividades caritativas. Quando seu filho Afonso empreendeu uma rebelião contra seu pai, Elizabeth bravamente interpôs-se entre os exércitos oponentes efetuando a contento uma reconciliação. Verdadeira para com seu cognome "A Pacificadora", Elizabeth morreu em meio à rota para um campo de batalha, onde esperava conseguir a paz entre seu filho, o rei Afonso IV, e o rei castelhano Alfonso XI. De fato, os portadores do sobrenome CARVALHO podem gloriar-se na rica e colorida história de sua terra, Portugal.


BRASÃO DE ARMAS
De azul, com uma estrela de ouro de oito raios, encerrada numa caderna de crescentes de prata.

Tradução: Azul denota Fidelidade e Verdade. Ouro indica Nobreza e Generosidade. Prata simboliza Pureza.
TIMBRE: Um cisne de prata, membrado e armado de ouro, com a estrela do escudo no peito.
ORIGEM: Portugal

Fonte: The Historical Research Center

sábado, 16 de janeiro de 2010

ESPIGUEIROS / CORN CRIBS



Os espigueiros Americanos pouco te-em de semelhante aos nossos já famosos espigueiros de Soajo, mas alem de serem mais modernos e maiores que os Portugueses, estão em perigo de extinção.
Os nossos espigueiros, construídos de granito, já foram utilizados por varias gerações, e embora já façam mais parte da historia do que do dia-a-dia dos residentes desta vila no interior do Alto Minho, pelo menos da sua grande maioria, com certeza que continuarão a sobreviver a muitas mais gerações.
Não quero com isto insinuar demérito dos espigueiros Americanos, mas não é apenas mera coincidência que os celeiros Americanos são construídos de madeira e os de Soajo de granito, foram apenas dois povos distintos, em eras diferentes, a fazerem uso, como se costuma dizer, da prata da casa.
Quando os colonos começaram por se estabelecer no interior da América, entre 1810-1870, deram inicio ao desmatamento de vastas florestas, para estabelecer terras de cultivo.
A abundância de madeira e falta de pedra, contribuíram para que a arquitetura dos Estados Unidos, seja ainda hoje, mais de 85% baseada em madeira.
Hoje em dia, estes celeiros com uma media de 150 anos de existência, vão desaparecendo da paisagem Norte Americana, alguns apenas por apodrecimento da madeira, outros são desmantelados para vender a vigas que são usadas para adornar salões de recreação, onde é preferido um toque mais rústico de antiguidade.
Assim que os espigueiros de Soajo, com a sua construção de granito maciço, poderão continuar a ser testemunhos da nossa linda historia e cultura por muitos anos, enquanto os Americanos vão sendo substituídos por gigantescas torres, construídas a base de metal

domingo, 3 de janeiro de 2010

FCP Muda o Emblema?



Feliz Ano Novo a todos os Portugueses espalhados por esse mundo fora, que 2010 vos traga muita saúde e felicidades.
Já agora, ouvi uma noticia hoje que achei um pouco estranha, talvez alguém
possa confirmar ou desmentir. Disseram-me que o FCP vai mudar o seu emblema para homenagear ao seu já histórico presidente, será verdade?