One of my best days in 2012...
sábado, 29 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
SENTIMENTOS
1
Este ano fica na história
Por ter sido desastroso
Amor perdido com gozo
Momentos bons, outros maus
Ás pedradas sem calhaus
Mas ficara na memoria
Ninguém reclama vitória
Pois não ha vitorioso
2
Um Natal muito foleiro
Preso entre montes de neve
Mas deus ajuda quem escreve
E o tempo foi se passando
E tão triste já não ando
Pois mesmo tendo dinheiro
Aquele que a alguém não deve
Vai sua cruz carregando
3
Metendo se em aventuras
Mas jamais arrependido
Magoou-se ao ter sentido
Por alguém que não sentiu
Hoje lembrou se e sorriu
Que outro alguém sempre o tem querido
E abandona as amarguras
Dá o passado por esquecido
4
Mais jovem que outra, esta seja
Com sua cara angelical
Só que é casada, mas mal!
Mas tem muito mais paixão
Tem ternura e o coração
Não é feliz, e é por tal
Que ela a mim me corteja
E valer a pena, vale!..
Este ano fica na história
Por ter sido desastroso
Amor perdido com gozo
Momentos bons, outros maus
Ás pedradas sem calhaus
Mas ficara na memoria
Ninguém reclama vitória
Pois não ha vitorioso
2
Um Natal muito foleiro
Preso entre montes de neve
Mas deus ajuda quem escreve
E o tempo foi se passando
E tão triste já não ando
Pois mesmo tendo dinheiro
Aquele que a alguém não deve
Vai sua cruz carregando
3
Metendo se em aventuras
Mas jamais arrependido
Magoou-se ao ter sentido
Por alguém que não sentiu
Hoje lembrou se e sorriu
Que outro alguém sempre o tem querido
E abandona as amarguras
Dá o passado por esquecido
4
Mais jovem que outra, esta seja
Com sua cara angelical
Só que é casada, mas mal!
Mas tem muito mais paixão
Tem ternura e o coração
Não é feliz, e é por tal
Que ela a mim me corteja
E valer a pena, vale!..
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
II SONETO
Quem pode livre ser, gentil Senhora,
Vendo-vos com juízo sossegado,
Se o Menino, que de olhos é privado,
Nas Meninas dos vossos olhos mora?
Ali manda, ali reina, ali namora,
Ali vive das gentes venerado;
Que vivo lume, e o rosto delicado,
Imagens são adonde Amor se adora.
Quem vê que em branca neve nascem rosas
Que crespos fios de ouro vão cercando?
Se por entre esta luz a vista passa,
Raios de ouro verá, que as duvidosas
Almas estão no peito traspassando,
Assim como um cristal o Sol traspassa.
SONETO
Busque Amor novas artes, novo engenho
Para matar-me, e novas esquivanças;
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Pois não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde;
Vem não sei como; e dói não sei porquê.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
BOAS FESTAS
Desejo a todos um Natal feliz e um ano novo cheio de prosperidades...Qualquer que sejam as nossas crenças religiosas, devemos respeitar o próximo.
Nesta data natalícia desejo a todos os portugueses e portuguesas espalhados pelo mundo e também em Portugal muitas felicidades, saúde e tudo do melhor. Para a minha filha, meu filho, meu neto, e meu genro um abraco e muitos beijinhos, que Deus vos proteja hoje e sempre. Para toda a minha família, muitos beijinhos, também vos desejo tudo do melhor com muito amor e carinho. Para todos meus amigos e amigas um grande abraço e muitas felicidades.
Para mim apenas peço continuação de boa saúde, e força para esquecer....nao está fácil....
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
KRAZY KRISE
A dita crise portuguesa já fez correr imensa tinta nos jornais de todo mundo e não tem tendência em parar no futuro mais próximo. Na melhor das minhas analises, a crise em Portugal continua a afectar os bons cidadãos, os idosos e esta e aquela família que na realidade perderam o emprego. Os malandros que nunca se importaram de vergar a mola, continuam a não o fazer e sabem como viver a vida sem que a crise tenha qualquer impacto nas suas. Vou deixar-vos com alguns exemplos com que me enfrentei durante a recente aquisição de uma vivenda em Portugal. Como a vivenda ainda não estava completamente construída, (os acabamentos interiores) teve que comprar as loiças para os três WC's, que por acaso até foi uma transação fácil e profissionalmente consumada. Já o contratar um Canalisador para instalar as mesma loiças, foi um caso no mínimo, caricato. O primeiro Canalisador que contactei, veio avaliar o trabalho e um mês mais tarde continuo a esperar o seu contacto com o preço do mesmo, o segundo pediu me um montante enorme, talvez por se ter apercebido que eu residia nos States, já o terceiro deu me um preço que considerei aceitável, só que a maior parte dos dias nao aparece e os dias que aparece vem lá para as duas da tarde e vai se embora a volta das seis. Um trabalho que eu considero devia estar completo em dois três dias, já lá vão três semanas e nem a meio está.
Quando procurava uma lavandaria a seco para me lavar algumas camisas, depois de não ter conseguido encontrar alguma senhora desempregada e interessada em ganhar alguns euros, lá encontrei uma lavandaria que para meu espanto, as segundas só abre ás 14:30 e encerra ás 18:30, os outros dia úteis abre ás 9:30, encerra ás 12:30-14:30 para almoço e volta a encerrar as 18:30, mas soube cobrar me 3 euros por cada camisa que lavou. Nos cafés, a qualquer hora do dia, podemos encontrar uma dúzia de cavalheiros a chupar cervejas e fumar cigarros, que não são nada baratos, e em Portugal quase todos fumam, homens e mulheres.
Hora, isto são apenas alguns exemplos que compartilho convosco, mas podia realmente estar aqui todo o dia a escrever. Uma coisa é certa, a crise existe, mas enquanto a mentalidade não mudar, também não vai acabar.
Quando procurava uma lavandaria a seco para me lavar algumas camisas, depois de não ter conseguido encontrar alguma senhora desempregada e interessada em ganhar alguns euros, lá encontrei uma lavandaria que para meu espanto, as segundas só abre ás 14:30 e encerra ás 18:30, os outros dia úteis abre ás 9:30, encerra ás 12:30-14:30 para almoço e volta a encerrar as 18:30, mas soube cobrar me 3 euros por cada camisa que lavou. Nos cafés, a qualquer hora do dia, podemos encontrar uma dúzia de cavalheiros a chupar cervejas e fumar cigarros, que não são nada baratos, e em Portugal quase todos fumam, homens e mulheres.
Hora, isto são apenas alguns exemplos que compartilho convosco, mas podia realmente estar aqui todo o dia a escrever. Uma coisa é certa, a crise existe, mas enquanto a mentalidade não mudar, também não vai acabar.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
ZÉ CABRA
Lembram se do Zé Cabra? Parei na praia norte em Viana do
Castelo, para tomar um café com uma pessoa amiga e sentado
numa mesa ao fundo do café, (praticamente vazio) vi o Zé
Cabra.
De imediato pensei que ele fosse o dono do
estabelecimento, uma vez que se encontrava sentado numa
mesa de esquina, quase como a vigiar quem entrava e saía.
Mas foi me explicado que a razão da sua presença, era que a esposa
trabalha nesse café, e o Zé Cabra por ali permanece a
vigiar o que lhe pertence. Bem, eu pouco ou nada conheço
sobre o Zé, mas deu para que durante as próximas horas se
repetisse a canção " Deixei tudo por ela, deixei deixei" no meu
cérebro. Embora a canção mais famosa do Zé seja esta em cima
mencionada, parece me que o Zé Cabra agora, dedicasse a
não "deixar a mulher por nada". Será por acaso este o título da
sua próxima canção?
Deixo te aqui o desafio Zé.
Castelo, para tomar um café com uma pessoa amiga e sentado
numa mesa ao fundo do café, (praticamente vazio) vi o Zé
Cabra.
De imediato pensei que ele fosse o dono do
estabelecimento, uma vez que se encontrava sentado numa
mesa de esquina, quase como a vigiar quem entrava e saía.
Mas foi me explicado que a razão da sua presença, era que a esposa
trabalha nesse café, e o Zé Cabra por ali permanece a
vigiar o que lhe pertence. Bem, eu pouco ou nada conheço
sobre o Zé, mas deu para que durante as próximas horas se
repetisse a canção " Deixei tudo por ela, deixei deixei" no meu
cérebro. Embora a canção mais famosa do Zé seja esta em cima
mencionada, parece me que o Zé Cabra agora, dedicasse a
não "deixar a mulher por nada". Será por acaso este o título da
sua próxima canção?
Deixo te aqui o desafio Zé.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
SUPERSIZE_me
Os Estados Unidos é o país que mais casos processa em
tribunal de indevidos que apresentam queixas de neglicencia de
esta ou daquela empresa. Nos últimos anos, uma das mais
atacadas tem sido a Phillip Morris, empresa tabaqueira, acusada
de ser cúmplice do cancro no pulmão, bebés deficientes, etc. Já
vai em milhares de milhões o montante pago por esta empresa,
não só a indivíduos, mas também ao governo norte americano,
que se considera vitima, por ter que pagar os custos de tratos
médicos, por este e aquele cidadão. Em minha opinião, a Phillip
Morris é apenas uma empresa que produz um produto legal e
que foi aprovado pelo governo a ser vendido ao publico. Todos
nós sabemos que o tabaco prejudica a saúde, então porque
fumamos, será culpa da Phillip Morris?
Mas o caso mais absurdo que jamais vi, foi o de uma senhora
que foi ao McDonalds comprar um café através do McDrive e
como o automóvel em que se fazia transportar não tinha porta-
copos, decidiu por o copo entre as pernas, ao arrancar, o copo
de café derramou-se e queimou a rata á senhora. Ora vejam lá,
um celebre advogado, levou o caso da senhora para tribunal e
conseguiu, nada mais nada menos que 8.5 milhões de dólares
para a pobre senhora, por ter sofrido dores e desconforto, já
sabem aonde.
Ora não seria ela que devia ter pago a McDonalds, por
finalmente a fazer sentir calor naquelas redondezas?
Logo em seguida começaram os gordos a tentarem também
receber algum graveto da McDonalds, queixando se que ao
frequentarem os restaurantes McDonalds, e lhes ter sido
perguntado se queriam a sua ordem "supersized", esse pequeno
pormenor foi o que os levou à obesidade. Bem, desta vez não
ganharam o caso, também seria o cumulo!...
Um pequeno pormenor também despertou a minha atenção ao
chegar a Portugal em Outubro do ano 2012, que quero
compartilhar convosco. No menu do primeiro restaurante onde
fui almoçar, os pratos do dia estavam descritos por
"económica", "super-económica" e "dose normal". A super-
económica era uma dose mais pequena, servida no prato, a
económica já era servida na travessa e continha um pouco mais
de comida, a dose normal era servida numa travessa ainda
maior.
Ora bem, enquanto os americanos continuam a ficar mais
obesos, a comerem doses supersized, cá em Portugal, talvez por
causa da dita crise, vão-se comendo super-económicas. Uma
lição que acho valia a pena ser bem estudada pelos Americanos,
se querem que o seu povo emagreça. Não acham que seria
melhor do que tentarem defraudar a McDonalds de milhões,
enquanto continuam a tragar em supersized BigMacs?
sábado, 29 de setembro de 2012
"The Dead Amongst Us"
How can it be! Since history has been recorded, millions of people have died, but none have returned to tell the story of a wonderful beyond, yet, most of us believe once we depart, if we've lived a clean, sin-free life, we go there.
How is it possible to go somewhere we don't even know exists?
One thing we know for sure is that we'll all end up either under dirt, in a concrete shelf of a mausoleum or burned to a small pile of ashes, unless we end up drowning in the ocean, or eaten by some wild animal, then we simply become part of the food chain and converted into dung.
Over the years, several con-artist have been arrested and charged with fraud for preying on the elderly and week minded, by leading them to believe they could talk to their beloved departed. I remember story's from my youth, of people going to these palm readers, or as they called it "ir á bruxa" . One situation I remember had a happy ending for an elderly woman, when the GNR ( Guarda Nacional Republicana), a equivalent to state troopers in the US, dismantled the scheme and caught the crooks in action. Unfortunately, others before her weren't so lucky. Their elaborate plan was to lead the victims to believe they could communicate to a loved one who had passed, if the thieves realized there was money to be had, a plan would be put in motion at the local cemetery where the deceased was buried. By using a simple garden hose buried on the grave site, obscured by the grass and routed a few feet away from the grave, they were able to steel thousands from the unsuspecting. An accomplice would place himself at the end of the hose and speak into the hose and answer any questions the grieving widow had. If you ever tried speaking into a garden hose, you know the voice that comes out of the other end of the hose is distorted and unrecognizable, convenient to make the scam believable.
When this particular widow was told to bring a large sum of money to the grave site, she quickly became a none believer and went to the authorities, who quickly put a plan in motion to catch the crooks.
I do agree the world we live in is a very complex, hard to understand place, I find it however, hard to believe, that some higher being created it all. Hypothesizing one mighty God does exist, why did he have to send a messenger to spread the word about him? Wouldn't you believe in him more, if he delivered the message himself? I know I would!
Ironically, he also sent a different messenger to every continent, Buda in asia, Christ in the middle east, then later Mohamed. Was the latter send to the middle east because the Romans stole the Jesus story and were now spreading it throughout Europe? Did they not want to use the same story, or was it another individual or group of individuals with a lot of time on their hands who decided to write a new book of rules?
Let's analyze South America for a moment, why were they worshipping the sun until the Spaniards and Portuguese sailed their way and told them all about this man who was crucified 1500 years earlier to redeem their sins?
Here we are in the year 2011 and deep down in the rain forest, down under in the Australian outback and in the vast African jungle, there are still civilizations worshipping the sun, fire or some other force of nature they consider Devine. Why didn't our all mighty summoned a messenger to inform them about him, or better yet spread the word himself, since he was the creator! Doesn't he want them to know?
Next time you see a homeless person, try helping getting them shelter, if you know someone is hungry, feed them, take a day off of your busy schedule and go to a nursing home or to a hospital for terminally ill children and spend the day comforting someone in pain or lonely. This will be the best religion you will ever practice. If there is a God, I assure you, your deeds will not go unnoticed.
How is it possible to go somewhere we don't even know exists?
One thing we know for sure is that we'll all end up either under dirt, in a concrete shelf of a mausoleum or burned to a small pile of ashes, unless we end up drowning in the ocean, or eaten by some wild animal, then we simply become part of the food chain and converted into dung.
Over the years, several con-artist have been arrested and charged with fraud for preying on the elderly and week minded, by leading them to believe they could talk to their beloved departed. I remember story's from my youth, of people going to these palm readers, or as they called it "ir á bruxa" . One situation I remember had a happy ending for an elderly woman, when the GNR ( Guarda Nacional Republicana), a equivalent to state troopers in the US, dismantled the scheme and caught the crooks in action. Unfortunately, others before her weren't so lucky. Their elaborate plan was to lead the victims to believe they could communicate to a loved one who had passed, if the thieves realized there was money to be had, a plan would be put in motion at the local cemetery where the deceased was buried. By using a simple garden hose buried on the grave site, obscured by the grass and routed a few feet away from the grave, they were able to steel thousands from the unsuspecting. An accomplice would place himself at the end of the hose and speak into the hose and answer any questions the grieving widow had. If you ever tried speaking into a garden hose, you know the voice that comes out of the other end of the hose is distorted and unrecognizable, convenient to make the scam believable.
When this particular widow was told to bring a large sum of money to the grave site, she quickly became a none believer and went to the authorities, who quickly put a plan in motion to catch the crooks.
I do agree the world we live in is a very complex, hard to understand place, I find it however, hard to believe, that some higher being created it all. Hypothesizing one mighty God does exist, why did he have to send a messenger to spread the word about him? Wouldn't you believe in him more, if he delivered the message himself? I know I would!
Ironically, he also sent a different messenger to every continent, Buda in asia, Christ in the middle east, then later Mohamed. Was the latter send to the middle east because the Romans stole the Jesus story and were now spreading it throughout Europe? Did they not want to use the same story, or was it another individual or group of individuals with a lot of time on their hands who decided to write a new book of rules?
Let's analyze South America for a moment, why were they worshipping the sun until the Spaniards and Portuguese sailed their way and told them all about this man who was crucified 1500 years earlier to redeem their sins?
Here we are in the year 2011 and deep down in the rain forest, down under in the Australian outback and in the vast African jungle, there are still civilizations worshipping the sun, fire or some other force of nature they consider Devine. Why didn't our all mighty summoned a messenger to inform them about him, or better yet spread the word himself, since he was the creator! Doesn't he want them to know?
Next time you see a homeless person, try helping getting them shelter, if you know someone is hungry, feed them, take a day off of your busy schedule and go to a nursing home or to a hospital for terminally ill children and spend the day comforting someone in pain or lonely. This will be the best religion you will ever practice. If there is a God, I assure you, your deeds will not go unnoticed.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
UMAS QUADRAS PARA ANIMAR
(1)
As velhinhas de Toronto
Pra elas estou sempre pronto
Para lhes dar bons conselhos
Que ás vezes quando lhes dá
Pra mostrar seus aparelhos
Ao tirar o sutiã
Batem lhe as mamas nos joelhos
(2)
E os velhotes que as adoram
Vendo as assim até choram
Por tempos que já lá vão
E dizem pra sua amada
Mas que raio é isso então
Já não quero ver mais nada
Tira essas mamas do chão
(3)
Elas todas chateadas
Sentido se envergonhadas
Dão resposta de seguida
E teu pirolau então
Que á anos perdeu a vida
Anda sempre a olhar pró chão
Já tem a espinha partida
(4)
Meu pirolau nem sorri
E nem quer sair daqui
Pra por a cabeça ao sol
Antes olhava pra mim
Agora anda sempre mole
E até me diz assim
Só quero é fazer pipi
Joe Carvalho
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
PORTUGAL FUN VACATIONS
Amigos/as,
dentro em breve estará disponível o meu novo website. A data que será
anunciada quando a construção da pagina estiver concluida. É uma
aventura que penso levar muito a sério e que espero tenha resultados bem
positivos.
O
projecto, que terá inicio no principio de 2013, quando concluído, devera
criar alguns postos de trabalho (part time) em vários países. Assim que
se tem experiência em Travel/Tourism, tem umas horas disponíveis por semana, quer
ganhar algum dinheiro extra e vive no Canada, USA, ou qualquer outro
país de língua inglesa. contacte me através do email deste blog.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
VENDO APARTAMENTO EM SINTRA
Vendo apartamento em Sintra: 2 quartos + 1 sala + Cozinha c/ despensa (espaçosa) + varanda que percorre os dois quartos (a varanda é ao longo da casa toda.
Casa
com muita
luminosidade. Todas as divisões têm Janelas. Pronta a habitar.
O
Prédio é de 1976 mas está em bom estado de conservação e a
empresa do condomínio é muito eficiente. Tem sensivelmente 36 anos.
Prédio c/ condomínio gerido por uma empresa. O Valor mensal do
condomínio ronda os 25€
Junto
a supermercados, talho, farmácia. Centro de Saúde fica a 5 minutos
de autocarro.
A
10 minutos há uma localidade Massamá norte que possui vários
Hipermercados como o Modelo Continente, Intermarché, Minipreço e
outros.
Da
localização da casa a Sintra, Cascais (praias) e Lisboa de
carro são 15 a 20 minutos.
A
Estação de comboios fica a 10 minutos de autocarro e a 5 minutos de
carro.
Para
mais informacão ligue para Jose Carvalho, USA: (260) 388-6625
João Carvalho, Portugal : 917 583 150
sábado, 18 de agosto de 2012
AVENTURA NA LINHA
Depois da minha transferência para Buffalo a quinze de Agosto dois
mil e onze, encontrei me numa situação peculiar. Como tinha dois
automóveis e não dá para conduzir mais que um de cada vez, teve que
deixar um deles em Indiana. No dia vinte e seis de agosto resolvi fazer
uma viagem de comboio entre Buffalo e Indiana para depois conduzir o
segundo automóvel no regresso. O plano não parecia fora de normal, até
chegar á estação de comboios da Amtrak e ver, a tão diversificada
clientela da linhas ferroviária Americanas, pelo menos nos meios rurais. É claro que que somos todos
filhos de Deus, e eu não me sinto mais nem menos que qualquer outro ser
humano, mas será que Deus estava cansado quando moldou algumas destas
almas!.. Dá para ver que há muita miséria neste país que se diz rico,
bem, é rico em tudo, ate na miséria.
Aqui dava para ver de tudo, senhoras com hábitos árabes, mas a dominar perfeitamente a língua americana, outra, que manteve palestra com a do habito durante as duas horas que esperava-mos o comboio, que acabaria por chegar com uma hora de atraso, parecia ser da mesma cultura mas já mais vestida, ou diga-se menos vestida, pois os calções de ganga que vestia não deixavam muito para a imaginação, mas por acaso ate tinha um pernil bem feito, não fosse o odor que me penetravas as narinas quando ela mexia os braços com movimentos mais ríspidos, até me atrevia a dizer que era atractiva.
Mais ao fundo do salão de espera, um sujeito com duas malas de viagem que pareciam estar vazias, deitava-se sobre três cadeiras e dormia a sua soneca, de vez em quando poluindo o ar com uns traques bem ruidosos.
Comecei a sentir uma comichão nas pernas como que as pulgas estivessem prontas para me atacar, seria que isto era mesmo verdade, não posso crer que no ano dois mil e onze, nos Estados Unidos da América, ainda exista destas coisas.
Serei eu, que por não estar acostumado a estas andanças, critique mais por saber menos sobre as classes menos afluentes deste país. Espero que não, pelo menos espero que eu não chegue a ver tal tragédia, mas pelo que tudo indica, esta grande nação tem um futuro pouco brilhante, será que não aprendem com o país vizinho mais ao norte, que apenas autorizam e legalizam pessoas formadas, ou pelo menos com uma profissão que traga uma mais valia para o país. A pergunta deles é sempre, o que que você tem para oferecer ao Canada? E dão se ao luxo de extraditar povo como o nosso, honesto e trabalhador. Bem, mas no que diz respeita á minha viagem; os bancos do comboio não tinham absolutamente nada de confortáveis, e como o pessoal americano é quase todo "large", sentou se ao meu lado uma trave!...É que não deu mesmo para fechar a pestana. Quando começou a espreitar a luz da madrugada, tentei admirar a paisagem mas pouco ou nada tinha que oferecer. Claro que os senhores fulanos de tal não iam viver junto á linha do comboio e aturar esse ruído dos carris ferroviários dia após dia, noite após noite. Por isso , toca ás pessoas mais menos afluentes, viver junto aos caminhos de ferro. Tudo isso era bem evidente nas habitações degradadas, barracões de Madeira a cair, automóveis antigos a serem comidos pela ferrugem e de vez e quando lá aparecia um campo de milho ou feijão soja a dar o seu ar de graça. Como habitante deste país à mais de 35 anos, foi a primeira vez que me aventurei a usar transportes ferroviários, embora a experiência não fosse terrível, também não me deixou com saudades de voltar a ter outra aventura na linha.
Aqui dava para ver de tudo, senhoras com hábitos árabes, mas a dominar perfeitamente a língua americana, outra, que manteve palestra com a do habito durante as duas horas que esperava-mos o comboio, que acabaria por chegar com uma hora de atraso, parecia ser da mesma cultura mas já mais vestida, ou diga-se menos vestida, pois os calções de ganga que vestia não deixavam muito para a imaginação, mas por acaso ate tinha um pernil bem feito, não fosse o odor que me penetravas as narinas quando ela mexia os braços com movimentos mais ríspidos, até me atrevia a dizer que era atractiva.
Mais ao fundo do salão de espera, um sujeito com duas malas de viagem que pareciam estar vazias, deitava-se sobre três cadeiras e dormia a sua soneca, de vez em quando poluindo o ar com uns traques bem ruidosos.
Comecei a sentir uma comichão nas pernas como que as pulgas estivessem prontas para me atacar, seria que isto era mesmo verdade, não posso crer que no ano dois mil e onze, nos Estados Unidos da América, ainda exista destas coisas.
Serei eu, que por não estar acostumado a estas andanças, critique mais por saber menos sobre as classes menos afluentes deste país. Espero que não, pelo menos espero que eu não chegue a ver tal tragédia, mas pelo que tudo indica, esta grande nação tem um futuro pouco brilhante, será que não aprendem com o país vizinho mais ao norte, que apenas autorizam e legalizam pessoas formadas, ou pelo menos com uma profissão que traga uma mais valia para o país. A pergunta deles é sempre, o que que você tem para oferecer ao Canada? E dão se ao luxo de extraditar povo como o nosso, honesto e trabalhador. Bem, mas no que diz respeita á minha viagem; os bancos do comboio não tinham absolutamente nada de confortáveis, e como o pessoal americano é quase todo "large", sentou se ao meu lado uma trave!...É que não deu mesmo para fechar a pestana. Quando começou a espreitar a luz da madrugada, tentei admirar a paisagem mas pouco ou nada tinha que oferecer. Claro que os senhores fulanos de tal não iam viver junto á linha do comboio e aturar esse ruído dos carris ferroviários dia após dia, noite após noite. Por isso , toca ás pessoas mais menos afluentes, viver junto aos caminhos de ferro. Tudo isso era bem evidente nas habitações degradadas, barracões de Madeira a cair, automóveis antigos a serem comidos pela ferrugem e de vez e quando lá aparecia um campo de milho ou feijão soja a dar o seu ar de graça. Como habitante deste país à mais de 35 anos, foi a primeira vez que me aventurei a usar transportes ferroviários, embora a experiência não fosse terrível, também não me deixou com saudades de voltar a ter outra aventura na linha.
SAUDADES DA MINHA MAE
despediu
se deste mundo
foi
um desgosto profundo
que
a levou a tal critério
de
partir para o cemitério
no
mês de Abril ao sol posto
Foi
curta sua estadia
neste
mundo de torturas
com
mãos de ferro tão duras
a
triste que sofreu tanto
e
preferiu esse pranto
que
viver sem alegria
Nesse
dia em partiu
acabou
com seu tormento
disse
adeus ao sofrimento
nimguem
sabia de nada
fez
tudo pela calada
de
nimguem se despediu
Desde
os seus primeiros passos
carregou
imensa cruz
e
quando apagou a luz
ao
mundo que ia deixar
muitos
por si a chorar
por
falta dos seus abraços
Foi
nesse abril ao sol posto
que
começaram meus sonhos
mais
triste do que risonhos
ao
ver minha mâe partir
sem
me poder despedir
com
uma lágrima no rosto
domingo, 12 de agosto de 2012
AS COLMEIAS DO REGUEIRO
O verão em Boimo, nos meados dos anos sessenta, foi, sem margem para duvida, a estação do ano que mais marcou os anos da minha adolescência. Boimo é uma pequena aldeia inserida no conselho de Arcos de Valdevêz, no rodapé da serra da Penêda-Gerês, cuja população tem vindo a decrescer desde 1960. Em 1850 habitavam neste conselho cerca de 26000 pessoas, 110 anos mais tarde, em 1960, a população atingiu 39000, hoje em dia vivem por lá cerca de 25000 habitantes. Felizmente eu nasci no cume da população, por isso as actividades locais eram abundantes, alegres, frequentes e muito concorridas. Os caminhos, ou ruas, como lhe queiram chamar, de enormes pedras de granito, construídos pelos romanos durante a sua ocupação local, ainda se encontram em boas condições transitáveis, embora que agora já com bastantes ervas e tojos que através dos anos foram tomando raiz, perante a diminuição das pegadas de humanos e animais domésticos. Nos meus tempos de criança, nem sequer uma lamina de erva crescia nestes caminhos, tantos eram os pequenos pés que pisavam estas calçadas dia após dia, as pedras davam aparência de serem polidas diariamente. Nos dias úteis, cerca de quarenta crianças, rapazes e raparigas, enchiam o ar com os seus gritos de brincadeira rumo á escola primaria de Portela que se encontrava a cerca de mil e quinhentos metros de distancia. Os terrenos de cultivo embelezavam a paisagem local com a sua distinta arquitectura em tipo de escadaria, com enormes paredes construídas de pedra, para reterem a fértil terra preta onde o milho era o cereal de preferencia ali cultivado, talvez pelo clima um pouco mais frio que se fazia sentir durante o inverno. Embora que considerada pobre, esta terra para mim foi uma das maiores riquezas que jamais conheci. Na sua maioria, os residentes desta pequena aldeia viviam numa harmonia incomparável, as famílias mais abastadas, quando faziam a matança de porco, repartiam a carne com as famílias mais carenciadas, feito hoje em dia difícil de se encontrar, se não até mesmo impossível. Rodeada por montanhas verdes, ricas em vegetação e aguas cristalinas a jorrar nas suas nascentes a pequena aldeia custeava uma vasta dimensão territorial onde centenas de ovelhas, cabras e vacas, que faziam parte da alimentação dos locais, pastavam sobre o olhar vigilante do pastor que tinha que se manter bem alerta. Mas como todos os cuidados som poucos, de vez-em-quando os lobos ibéricos pregavam uma das suas partidas. Um bom exemplo que este povo vivia em quase perfeita harmonia, era o facto que o compromisso de ser pastor era compartilhado por toda a aldeia. Cada Boimense, dedicava o seu tempo a ser pastor uma semana completa. Após todos cumprirem a mesma obrigação, então voltaria de novo a sua vez de ser pastor, entretanto, apenas se dedicava a encaminhar os seus rebanhos ao centro da aldeia, onde o pastor de serviço nessa semana, encaminhava o rebanhos montanha acima, onde pastavam até ao por do sol. Por incrível que pareça, ao cair da tarde, ás vezes já com as estrelas á espreita na galáxia, como comandados através de controle de remoto, os animais regressavam aos seus próprios celeiros sem qualquer intervenção humana. Nas encostas da montanha, nos caminhos entre os campos de cultivo, ou em qualquer muro, era fácil encontrar frutos silvestres para nos deliciar a paleta. Desde pinheiros mansos, com os seus pinhões de enorme dimensão, estes não eram exactamente a nossa preferencia, derivado ao grau de dificuldade em partir a casca dos pinhões. Mais para a encosta da montanha havia pêras bravas, mais conhecidas localmente por pericos, amoras, essas cresciam por qualquer canto, com as mais maduras deliciava-me muitas vezes com uma possa de amoras, confeccionada de amoras, pão de milho desfeito sobre as mesmas e se houvesse, uma ou duas colheres de açúcar amarelo, uma delicia!... Mas havia muitos mais, quem quisesse dar uma caminhada de cerca de 1 km até á floresta do Mezio, encontraria avelãs nas bermas do rio, castanhas na floresta mais densa e arandos vermelhos bem adocicados. Arandos não e o próprio nome deste fruto, mas era como eram conhecidos localmente, o nome ao certo, peço perdão mas não sei. Bailando de pétala em pétala as abelhas labutavam arduamente num vaivém constante a recolher o néctar dos deuses. No Outono durante a colheita do mel, perto da fonte dos castanheiros, o Regueiro passava longas horas a defumar os enxames e extrair os favos de cera carregados desse liquido doce cor de ouro-cobre. As latadas de videiras de vinho verde que sobressaíam das pequenas parcelas de terreno e trepando se entre-laçavam nos arames usados para suporte das uvas, tapavam quase todos os caminhos da aldeia como um toldo a proteger as pedras das calçadas. Os terrenos do Regueiro eram um pouco mais soalheiros, a parte Sul, mais protegida do vento sustentava varias laranjeiras, esta fruta não era habitualmente encontrada nestas redondezas, derivado as condições climatéricas mais desfavoráveis desta zona. Na parte norte existiam cerca de uma dúzia de colmeias construídas de madeira e cortiça. A generosidade do povo desta aldeia era transmitida pela vasta maioria dos seus habitantes, e o Regueiro não era excepção á regra. Mantenho vivas belas recordações das vezes que passava cerca das colmeias quando o Regueiro extraía o mel e sempre me oferecia um favo, ainda com algumas abelhas a completar os seus depósitos de néctar das flores. Depois de cautelosamente remover as abelhas, mastigava o favo de mel durante vários minutos até extrair todo o mel e restasse apenas uma bola de cera.
Já em anos mais recentes, visitei a minha pequena aldeia para matar saudades, trilhar os caminhos de pedras imensas de granito,construídos durante a invasão romana e tentar mentalmente reviver alguns tempos da minha linda infância.
É claro que nem mesmo esta pequena aldeia, qual população tem vindo a diminuir através das décadas, conseguiu escapar á evolução mundial, mais sentida nos países pobres que passaram a integrar a união europeia, e com isso beneficiar de todas as amenidades e tecnologias do mundo moderno, pelo menos na opinião de alguns!... Hoje, parte dos caminhos romanos estão vestido de alcatrão para dar acesso a automóveis, e a casa do regueiro, embora ainda exista, foi renovada e o terreno que envergava as colmeias
arrasado, para facilitar o alargamento da estrada que dá acesso ao centro da aldeia.
O Regueiro já á muitos anos que nos deixou, as abelhas, embora que agora já não domesticadas, ainda por ali andam na sua labuta diária, a polinizar e retrair néctar da vasta variedades de flores que adornam as paisagens do alto Minho. A mim, infelizmente me resta as memórias e saudades das colmeias do Regueiro.
sábado, 11 de agosto de 2012
SOL POSTO
Agora que cheguei a mais uma etapa difícil na minha vida, chegou a hora de usar toda essa persistência que me ajudou a ser o homem que hoje sou. Não há voltar atras, pelo menos é para isso que vou lutar.
Então, como as nossas raízes são sempre um alimento da alma, como uma vitamina que nos ajuda a combater deficiências no sistema imune, vou no fim de Agosto passar uns dias a Portugal.
É sem duvida numa altura edial, por muitas razões, uma delas, o doutor disse-me que tenho deficiência de vitamina D, como em Portugal temos muito sol, espero que me ajude a alimentar a alma ao ver nascer e por o sol no nossos cantinho da península Ibérica.
Então, como as nossas raízes são sempre um alimento da alma, como uma vitamina que nos ajuda a combater deficiências no sistema imune, vou no fim de Agosto passar uns dias a Portugal.
É sem duvida numa altura edial, por muitas razões, uma delas, o doutor disse-me que tenho deficiência de vitamina D, como em Portugal temos muito sol, espero que me ajude a alimentar a alma ao ver nascer e por o sol no nossos cantinho da península Ibérica.
sábado, 9 de junho de 2012
"SELECCIONAR"
Chegou a hora dos portugueses se unirem numa só voz para apoiar a selecção das quinas.
Dentro de poucos horas começa a nossa selecção a competir em mais um europeu, e embora as expectativas de ganhar esse prestigioso trofeu não sejam muitas, enquanto há vida há esperança, por isso, afinem essas gargantas, tirem as bandeiras e os cachecóis das gavetas e comecem a cantar a portuguesa.
Por sermos um pais com pequena dimensão, quase sentimos uma obrigação de pensar que feitos desses não estão ao nosso alcance, eu ateimo que estão, que somos das melhores selecções do mundo, e devemos sempre acreditar.
Ou não seriam os nossos antepassados que mostraram ao mundo como se navega!... Que o mundo era redondo e que além de sermos de um país pequeno a viver muito a sombra de Espanha, tínhamos e continuamos a ter, raça e sangue lusitano.
Bem, nada de birras, vamos mesmo apoiar a nossa selecção, e como o primeiro perdedor é o segundo classificado, se não ganharmos o título, não vamos ser, com certeza, os únicos perdedores.
Agora içar bandeiras, vestir camisolas e apoiar a nossa selecção.
VIVA PORTUGAL!!!!!!!!!!!!!!!..........
domingo, 29 de janeiro de 2012
ANJO DA GUARDA
1994 foi um ano que acabaria por marcar a vida de muitos trabalhadores da industria automóvel nos Estados Unidos da América.
As marcas de automóveis Japonesas começavam a afirmar se cada vez mais no mercado norte Americano e as empresas domesticas, forçadas a diminuir a seus quadros de trabalhadores, anunciavam o encerramento de fabricas constantemente.
Á maioria foi lhes dada a oportunidade de transferência para outras localidades, outros resolveram enfrentar outras aventuras e mudar de carreira para se manterem juntos da família e amigos.
Especificamente a mim, foi me dada uma primeira oportunidade de transferência para Defiance Ohio, para uma fabrica de fundição de blocos de motores. Junto com a esposa, meti pés ao caminho e fomos visitar a fabrica para verificar se seria esta a localidade ideal para viver com a minha jovem família.
Depois de conduzir cerca de onze horas e atravessar os estados de New Jersey, Pennsylvania e Ohio lá chegamos ao nosso destino. Nesse fim de semana, o park de estacionamento da fabrica era palco de uma exibição de Corvettes com dezenas de aficionados da marca a queimarem borracha no alcatrão e a fazerem o seu showoff.
Defiance é uma vila bem pequena, com cerca 38000 habitantes e a 70 quilómetros da fronteira do estado de Indiana. Nas suas redondezas vastos campos de milho e feijão de soja cobriam as planícies deste estado no coração dos Estados Unidos da América.
Após entrar na fabrica, a primeira coisa que me despertou a atenção foi a quantidade de pó-ferro que cobria completamente o piso. O fumo produzido pelos fornos que derretem a areia para formar os blocos de ferro para produzir motores mantinha se suspendido na atmosfera, como uma madrugada de nevoeiro em Londres. Dava bem para ver que a ventilação deixava muito a desejar.
Apercebendo me do prejuízo que esse ambiente podia causar aos meus pulmões, decidi não aceitar a proposta de transferência, embora eu queimasse um cigarro de vez em quanto, não me interessava causar mais dano aos pulmões.
Na parte traseira dos fornos vários tapetes rolantes transportavam os blocos em brasa que passavam por trabalhadores vestidos de fatos prateados e capacetes, que mais pareciam astronautas, e os separavam uns dos outros para arrefecerem. A temperatura nesta área da fabrica devia atingir cerca de 50 graus Celsius.
Aqui até foi fácil chegar a uma conclusão quanto á transferencia, não só pelo ambiente da fabrica, mas também por a minha esposa não sentir muita apatia pela localidade e redondezas.
Os trabalhadores da industria automóvel, eram compensados com reforma antecipada ao concluírem 30 anos de serviço, se assim o decidissem, mais conhecido por "30 e fora" um beneficio negociado através do sindicato UAW. Nas fabricas de fundição esses anos eram reduzidos a 25 anos e mais conhecidos por "25 e morto".
Como a esposa também não estava muito entusiasmada com o local, ou até não tivesse intenção em sair de Nova York, decidi não aceitar a oferta de transferencia para esta localidade, bem, pelo menos adia-la.
Alguns meses mais tarde a realidade acabou por me bater á porta, quando outra oferta de transferencia me foi feita, esta vez com um ultimato, ou aceitava ou perdia todos os direitos de emprego com a companhia.
Após varias conferências com a patroa, a confusão implantou-se, ela dizia que não saía de Nova York, eu ateimava que íamos queira ela ou não. As minhas opções não eram muitas derivado á inexistência de mestrado, mas como actualmente exercia funções no World Trade Center aos fins de semana, como gerente de uma empresa de manutenção predial, tive a oportunidade de emprego afectivo na mesma. A patroa, recém graduada no campo de medicina, mais concretamente em especialista de radio-x, sentia a sua independência pela primeira vez desde o casamento, que havia acontecido quando era ainda muito jovem e apta por não cortar a corda umbilical que a unia á mãe.
Desta vez, a oferta de transferencia foi para Indiana, para uma fabrica de montagem de pickups. Como já tinha visitado Defiance em Ohio, resolvi aceitar a oferta para Indiana, uma vez que esta fabrica era mais nova, prometia melhor futuro de emprego, mais saudável derivado ao ambiente e pouco mais longe que a primeira.
Eu tentei avaliar a situação o melhor possível e resolver a mesma, de modo a que o resultado final fosse favorável a todos envolvidos.
Desafortunadamente não foi assim o resultado final, a esposa, influenciada pelo seu pai e talvez também quisesse sentir um pouco a liberdade que lhe tinha sido alheia, derivado a ter sido mãe e esposa muito jovem, resolveu não arredar pé.
Os cinco anos entre 1995 e 2000 foram passados num vaivém de viagens entre Indiana e Nova York á mistura com algumas férias em Portugal e Espanha e tentar manter a família intacta, o que não viria acontecer.
Mas 2001 foi o ano que marcou para sempre a minha vida, depois de passar o Natal de 2000 em Nove York com a família, senti que algo estava diferente, embora as festas natalícias decorressem dentro da sua normalidade, a relação pessoal com emitia um frio raro.
Depois de regressar a Indiana, contemplei ir aconselhar-me com um advogado, uns dias mais tarde a ideia deixou de o ser, e passou a realidade.
Começou então a etapa mais difícil da minha vida, o ano 2001 marcou a minha vida, e com certeza a vida de mais pessoas, embora estas não o admitam.
Mas um momento ainda mais marcante, foi no dia onze de Setembro, quando um amigo de trabalho entrou no meu escritório para me informar que um avião avia embatido contra uma das torres gémeas na cidade de Nova York. Num primeiro instante pensei que se tratasse simplesmente de um acidente aéreo, talvez um pequeno avião privado que perdera o controlo de voo e embatesse com a torre. Mas cerca de vinte minutos mais tarde o mesmo trabalhador/amigo reentra no escritório para me informar que um segundo avião havia embatido contra a outra torre gémea. Bem, agora já pensei que não se devia tratar de um mero acidente, pensei sim que algum país maníaco decidiu declarar guerra contra os Estados Unidos Americanos.
Passei as próximas 24 horas a tentar comunicar me com os meus filhos que vivem bem perto da Cidade, mas isso não iria acontecer até após passadas 36 horas, uma vez que o governo Americano decidiu encerrar todos os meios de comunicação com a cidade, como um meio de precaução e segurança aos seus habitantes.
Quando todos os detalhes deste desastre foram averiguados, então deu para ver que eu tinha sido protegido por algum ser divino, muito superior a qualquer coisa que eu conheça. É que em 1995 tinha me sido oferecido uma oferta de trabalho neste local, se eu decidisse não continuar na industria automóvel e ficasse em Nova York, bem, se eu tivesse aceitado essa oferta, de certo estaria nesse inferno no dia 11 de Setembro 2001.
Para quem não acredita em milagres, como eu não acredito, devemos pelo menos pensar que todos temos um anjo da guarda! O meu não faltou ao trabalho neste dia marcante da minha vida, e ainda bem!!!.........
As marcas de automóveis Japonesas começavam a afirmar se cada vez mais no mercado norte Americano e as empresas domesticas, forçadas a diminuir a seus quadros de trabalhadores, anunciavam o encerramento de fabricas constantemente.
Á maioria foi lhes dada a oportunidade de transferência para outras localidades, outros resolveram enfrentar outras aventuras e mudar de carreira para se manterem juntos da família e amigos.
Especificamente a mim, foi me dada uma primeira oportunidade de transferência para Defiance Ohio, para uma fabrica de fundição de blocos de motores. Junto com a esposa, meti pés ao caminho e fomos visitar a fabrica para verificar se seria esta a localidade ideal para viver com a minha jovem família.
Depois de conduzir cerca de onze horas e atravessar os estados de New Jersey, Pennsylvania e Ohio lá chegamos ao nosso destino. Nesse fim de semana, o park de estacionamento da fabrica era palco de uma exibição de Corvettes com dezenas de aficionados da marca a queimarem borracha no alcatrão e a fazerem o seu showoff.
Defiance é uma vila bem pequena, com cerca 38000 habitantes e a 70 quilómetros da fronteira do estado de Indiana. Nas suas redondezas vastos campos de milho e feijão de soja cobriam as planícies deste estado no coração dos Estados Unidos da América.
Após entrar na fabrica, a primeira coisa que me despertou a atenção foi a quantidade de pó-ferro que cobria completamente o piso. O fumo produzido pelos fornos que derretem a areia para formar os blocos de ferro para produzir motores mantinha se suspendido na atmosfera, como uma madrugada de nevoeiro em Londres. Dava bem para ver que a ventilação deixava muito a desejar.
Apercebendo me do prejuízo que esse ambiente podia causar aos meus pulmões, decidi não aceitar a proposta de transferência, embora eu queimasse um cigarro de vez em quanto, não me interessava causar mais dano aos pulmões.
Na parte traseira dos fornos vários tapetes rolantes transportavam os blocos em brasa que passavam por trabalhadores vestidos de fatos prateados e capacetes, que mais pareciam astronautas, e os separavam uns dos outros para arrefecerem. A temperatura nesta área da fabrica devia atingir cerca de 50 graus Celsius.
Aqui até foi fácil chegar a uma conclusão quanto á transferencia, não só pelo ambiente da fabrica, mas também por a minha esposa não sentir muita apatia pela localidade e redondezas.
Os trabalhadores da industria automóvel, eram compensados com reforma antecipada ao concluírem 30 anos de serviço, se assim o decidissem, mais conhecido por "30 e fora" um beneficio negociado através do sindicato UAW. Nas fabricas de fundição esses anos eram reduzidos a 25 anos e mais conhecidos por "25 e morto".
Como a esposa também não estava muito entusiasmada com o local, ou até não tivesse intenção em sair de Nova York, decidi não aceitar a oferta de transferencia para esta localidade, bem, pelo menos adia-la.
Alguns meses mais tarde a realidade acabou por me bater á porta, quando outra oferta de transferencia me foi feita, esta vez com um ultimato, ou aceitava ou perdia todos os direitos de emprego com a companhia.
Após varias conferências com a patroa, a confusão implantou-se, ela dizia que não saía de Nova York, eu ateimava que íamos queira ela ou não. As minhas opções não eram muitas derivado á inexistência de mestrado, mas como actualmente exercia funções no World Trade Center aos fins de semana, como gerente de uma empresa de manutenção predial, tive a oportunidade de emprego afectivo na mesma. A patroa, recém graduada no campo de medicina, mais concretamente em especialista de radio-x, sentia a sua independência pela primeira vez desde o casamento, que havia acontecido quando era ainda muito jovem e apta por não cortar a corda umbilical que a unia á mãe.
Desta vez, a oferta de transferencia foi para Indiana, para uma fabrica de montagem de pickups. Como já tinha visitado Defiance em Ohio, resolvi aceitar a oferta para Indiana, uma vez que esta fabrica era mais nova, prometia melhor futuro de emprego, mais saudável derivado ao ambiente e pouco mais longe que a primeira.
Eu tentei avaliar a situação o melhor possível e resolver a mesma, de modo a que o resultado final fosse favorável a todos envolvidos.
Desafortunadamente não foi assim o resultado final, a esposa, influenciada pelo seu pai e talvez também quisesse sentir um pouco a liberdade que lhe tinha sido alheia, derivado a ter sido mãe e esposa muito jovem, resolveu não arredar pé.
Os cinco anos entre 1995 e 2000 foram passados num vaivém de viagens entre Indiana e Nova York á mistura com algumas férias em Portugal e Espanha e tentar manter a família intacta, o que não viria acontecer.
Mas 2001 foi o ano que marcou para sempre a minha vida, depois de passar o Natal de 2000 em Nove York com a família, senti que algo estava diferente, embora as festas natalícias decorressem dentro da sua normalidade, a relação pessoal com emitia um frio raro.
Depois de regressar a Indiana, contemplei ir aconselhar-me com um advogado, uns dias mais tarde a ideia deixou de o ser, e passou a realidade.
Começou então a etapa mais difícil da minha vida, o ano 2001 marcou a minha vida, e com certeza a vida de mais pessoas, embora estas não o admitam.
Mas um momento ainda mais marcante, foi no dia onze de Setembro, quando um amigo de trabalho entrou no meu escritório para me informar que um avião avia embatido contra uma das torres gémeas na cidade de Nova York. Num primeiro instante pensei que se tratasse simplesmente de um acidente aéreo, talvez um pequeno avião privado que perdera o controlo de voo e embatesse com a torre. Mas cerca de vinte minutos mais tarde o mesmo trabalhador/amigo reentra no escritório para me informar que um segundo avião havia embatido contra a outra torre gémea. Bem, agora já pensei que não se devia tratar de um mero acidente, pensei sim que algum país maníaco decidiu declarar guerra contra os Estados Unidos Americanos.
Passei as próximas 24 horas a tentar comunicar me com os meus filhos que vivem bem perto da Cidade, mas isso não iria acontecer até após passadas 36 horas, uma vez que o governo Americano decidiu encerrar todos os meios de comunicação com a cidade, como um meio de precaução e segurança aos seus habitantes.
Quando todos os detalhes deste desastre foram averiguados, então deu para ver que eu tinha sido protegido por algum ser divino, muito superior a qualquer coisa que eu conheça. É que em 1995 tinha me sido oferecido uma oferta de trabalho neste local, se eu decidisse não continuar na industria automóvel e ficasse em Nova York, bem, se eu tivesse aceitado essa oferta, de certo estaria nesse inferno no dia 11 de Setembro 2001.
Para quem não acredita em milagres, como eu não acredito, devemos pelo menos pensar que todos temos um anjo da guarda! O meu não faltou ao trabalho neste dia marcante da minha vida, e ainda bem!!!.........
sábado, 28 de janeiro de 2012
Parabéns Pantera Negra
70 anos de Eusébio celebrados com Vinho do Porto Home \ Notícias \ 70 anos de Eusébio celebrados com Vinho do Porto
Quinta-Feira, 26 de Janeiro de 2012 às 12:35O aniversário do futebolista foi celebrado com o lançamento de uma série limitada e numerada de 638 garrafas, número correspondente ao total de golos marcados pelo futebolista no Benfica.
Aliando-se à celebração do 70º. Aniversário de Eusébio, a @drink-business e a Quinta das Gregoças (o produtor, da zona de Sabrosa) lançaram o “Very Old Port Wine – 70 Anos do Eusébio”. Trata-se de um Vinho do Porto Tawny 30 anos, envelhecido em pipas, criado pelo enólogo Jorge Nogueira.
As garrafas são magnum (1,5l) e o preço de venda ao público é de €335.
O vinho vai estar à venda na loja do Benfica, na própria Quinta das Gregoças e através da @drink-business (243 704 026).
Quinta-Feira, 26 de Janeiro de 2012 às 12:35O aniversário do futebolista foi celebrado com o lançamento de uma série limitada e numerada de 638 garrafas, número correspondente ao total de golos marcados pelo futebolista no Benfica.
Aliando-se à celebração do 70º. Aniversário de Eusébio, a @drink-business e a Quinta das Gregoças (o produtor, da zona de Sabrosa) lançaram o “Very Old Port Wine – 70 Anos do Eusébio”. Trata-se de um Vinho do Porto Tawny 30 anos, envelhecido em pipas, criado pelo enólogo Jorge Nogueira.
As garrafas são magnum (1,5l) e o preço de venda ao público é de €335.
O vinho vai estar à venda na loja do Benfica, na própria Quinta das Gregoças e através da @drink-business (243 704 026).
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
FIM DE ANO 2011
Sai o Velho Entra o Novo
Eram cerca das seis e quinze da tarde, no dia 31 de Dezembro de 2011, quando começaram a chegar ao centro Cultural Ucraniano de Toronto, dezenas de portugueses para se despedirem do velhote 2011 e dar boas vindas ao jovem 2012.
Eram várias as localidades que nesta grande cidade Canadiana, ofereciam aos portugueses variadas festas para todos os gostos e paladares. A Hollywood Productions, uma organização portuguesa, que já habituou os emigrantes portugueses destas localidades a bons espectáculos, deu mais uma boa cartada, esta noite com muitos trunfos.
A minha primeira impressão foi que a festa estava mal organizada, nos bilhetes estava escrito que as portas abriam as 18:30, depois de esperar até ás 18:50, chegaram dois cavalheiros, cada um com uma lista do esquema do salão e a perguntarem ás pessoas onde e a quem compraram os bilhetes.
Eu pelo menos não sabia, uma vez que os meus bilhetes foram comprados através de uma pessoa amiga. Também não achei essa informação relevante para nada, mas posso estar enganado, como diz o velho ditado "Há muita maneira de matar pulgas".
O que é certo é que depois da confusão inicial, um empurra daqui e um vai ter com aquele, que esses bilhetes não foram comprados a mim, lá entrei dentro do salão. As mesas estavam muito bem decoradas com toalhas e guardanapos brancos de pano, copos todos de vidro, incluindo as taças de champanhe, três balões e uma cesta com os tradicionais chapéus, colares e cornetas com inscrições do ano 2012.
O bar foi aberto imediatamente após serem abertas as portas ao publico, bar aberto sem limite em com uma boa selecção de vinhos portugueses, cerveja e vários licores para os que preferiam rum com coca cola, vodka com sumo de laranja ou qualquer outra mistura de sua preferencia.
O jantar começou a ser servido cerca das 20:15, uma sopa de legumes, seguida por filetes de peixe com arroz e bife com batatinhas assadas no forno e vegetais, para sobremesa foi servido um crepe recheado de gelado de baunilha.
No que a música diz respeito, a festa foi abrilhantada pelo conjunto Arcoiris, vindos de Viana do Castelo, com Décio Gonçalves e o DJ Simba a preencherem os seus intervalos. Também ouve lugar para uma surpresa musical, muito do meu agrado, um jovem esticou bem os foles a uma concertina que me deu para dar gosto ao pé, claro que eu também não me fez esquisito ao resto da música, a minha linda princesa é que acabou a noite com os dedos dos pés cheios de bolhas de agua. Pena foi que havia tantos casais que deviam, sem querer insultar ninguém, investir numas aulas de dança.
Após os gritos de "Happy New Year" e o som de cornetas se fazerem sentir por vários minutos, foi aberto o bufete de marisco e sobremesas. Num salão adjacente ao salão da festa, varias mesas repletas de lagostas, santolas, camarão, amêijoas, pasteis de bacalhau, leitão muito bem confeccionado, varias mesas de fruta e doces de tudo quanto há de bom na pastelaria portuguesa.
Quero por tudo isto tirar o chapéu ao Hollywood Productions e ao Castelo Sports Bar por nos brindarem com uma passagem de ano 2011/2012 impar, eu atrevo-me a dizer que serviu mesmo para dar um exemplo como uma festa bem há portuguesa deve ser organizada, embora que tenha tido que ser no Centro Cultural da Ucrânia.
Parabéns com "P" maiúsculo......
Eram cerca das seis e quinze da tarde, no dia 31 de Dezembro de 2011, quando começaram a chegar ao centro Cultural Ucraniano de Toronto, dezenas de portugueses para se despedirem do velhote 2011 e dar boas vindas ao jovem 2012.
Eram várias as localidades que nesta grande cidade Canadiana, ofereciam aos portugueses variadas festas para todos os gostos e paladares. A Hollywood Productions, uma organização portuguesa, que já habituou os emigrantes portugueses destas localidades a bons espectáculos, deu mais uma boa cartada, esta noite com muitos trunfos.
A minha primeira impressão foi que a festa estava mal organizada, nos bilhetes estava escrito que as portas abriam as 18:30, depois de esperar até ás 18:50, chegaram dois cavalheiros, cada um com uma lista do esquema do salão e a perguntarem ás pessoas onde e a quem compraram os bilhetes.
Eu pelo menos não sabia, uma vez que os meus bilhetes foram comprados através de uma pessoa amiga. Também não achei essa informação relevante para nada, mas posso estar enganado, como diz o velho ditado "Há muita maneira de matar pulgas".
O que é certo é que depois da confusão inicial, um empurra daqui e um vai ter com aquele, que esses bilhetes não foram comprados a mim, lá entrei dentro do salão. As mesas estavam muito bem decoradas com toalhas e guardanapos brancos de pano, copos todos de vidro, incluindo as taças de champanhe, três balões e uma cesta com os tradicionais chapéus, colares e cornetas com inscrições do ano 2012.
O bar foi aberto imediatamente após serem abertas as portas ao publico, bar aberto sem limite em com uma boa selecção de vinhos portugueses, cerveja e vários licores para os que preferiam rum com coca cola, vodka com sumo de laranja ou qualquer outra mistura de sua preferencia.
O jantar começou a ser servido cerca das 20:15, uma sopa de legumes, seguida por filetes de peixe com arroz e bife com batatinhas assadas no forno e vegetais, para sobremesa foi servido um crepe recheado de gelado de baunilha.
No que a música diz respeito, a festa foi abrilhantada pelo conjunto Arcoiris, vindos de Viana do Castelo, com Décio Gonçalves e o DJ Simba a preencherem os seus intervalos. Também ouve lugar para uma surpresa musical, muito do meu agrado, um jovem esticou bem os foles a uma concertina que me deu para dar gosto ao pé, claro que eu também não me fez esquisito ao resto da música, a minha linda princesa é que acabou a noite com os dedos dos pés cheios de bolhas de agua. Pena foi que havia tantos casais que deviam, sem querer insultar ninguém, investir numas aulas de dança.
Após os gritos de "Happy New Year" e o som de cornetas se fazerem sentir por vários minutos, foi aberto o bufete de marisco e sobremesas. Num salão adjacente ao salão da festa, varias mesas repletas de lagostas, santolas, camarão, amêijoas, pasteis de bacalhau, leitão muito bem confeccionado, varias mesas de fruta e doces de tudo quanto há de bom na pastelaria portuguesa.
Quero por tudo isto tirar o chapéu ao Hollywood Productions e ao Castelo Sports Bar por nos brindarem com uma passagem de ano 2011/2012 impar, eu atrevo-me a dizer que serviu mesmo para dar um exemplo como uma festa bem há portuguesa deve ser organizada, embora que tenha tido que ser no Centro Cultural da Ucrânia.
Parabéns com "P" maiúsculo......
Subscrever:
Mensagens (Atom)