quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ZÉ CABRA

Lembram se do Zé Cabra? Parei na praia norte em Viana do
Castelo, para tomar um café com uma pessoa amiga e sentado
numa mesa ao fundo do café, (praticamente vazio) vi o Zé
Cabra.
De imediato pensei que ele fosse o dono do
estabelecimento, uma vez que se encontrava sentado numa
mesa de esquina, quase como a vigiar quem entrava e saía.
Mas foi me explicado que a razão da sua presença, era que a esposa
trabalha nesse café, e o Zé Cabra por ali permanece a
vigiar o que lhe pertence. Bem, eu pouco ou nada conheço
sobre o Zé, mas deu para que durante as próximas horas se
repetisse a canção " Deixei tudo por ela, deixei deixei" no meu
cérebro. Embora a canção mais famosa do Zé seja esta em cima
mencionada, parece me que o Zé Cabra agora, dedicasse a
não "deixar a mulher por nada". Será por acaso este o título da
sua próxima canção?
Deixo te aqui o desafio Zé.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SUPERSIZE_me


Os Estados Unidos é o país que mais casos processa em
tribunal de indevidos que apresentam queixas de neglicencia de
esta ou daquela empresa. Nos últimos anos, uma das mais
atacadas tem sido a Phillip Morris, empresa tabaqueira, acusada
de ser cúmplice do cancro no pulmão, bebés deficientes, etc. Já
vai em milhares de milhões o montante pago por esta empresa,
não só a indivíduos, mas também ao governo norte americano,
que se considera vitima, por ter que pagar os custos de tratos
médicos, por este e aquele cidadão. Em minha opinião, a Phillip
Morris é apenas uma empresa que produz um produto legal e
que foi aprovado pelo governo a ser vendido ao publico. Todos
nós sabemos que o tabaco prejudica a saúde, então porque
fumamos, será culpa da Phillip Morris?
Mas o caso mais absurdo que jamais vi, foi o de uma senhora
que foi ao McDonalds comprar um café através do McDrive e
como o automóvel em que se fazia transportar não tinha porta-
copos, decidiu por o copo entre as pernas, ao arrancar, o copo
de café derramou-se e queimou a rata á senhora. Ora vejam lá,
um celebre advogado, levou o caso da senhora para tribunal e
conseguiu, nada mais nada menos que 8.5 milhões de dólares
para a pobre senhora, por ter sofrido dores e desconforto, já
sabem aonde.
Ora não seria ela que devia ter pago a McDonalds, por
finalmente a fazer sentir calor naquelas redondezas?
Logo em seguida começaram os gordos a tentarem também
receber algum graveto da McDonalds, queixando se que ao
frequentarem os restaurantes McDonalds, e lhes ter sido
perguntado se queriam a sua ordem "supersized", esse pequeno
pormenor foi o que os levou à obesidade. Bem, desta vez não
ganharam o caso, também seria o cumulo!...
Um pequeno pormenor também despertou a minha atenção ao
chegar a Portugal em Outubro do ano 2012, que quero
compartilhar convosco. No menu do primeiro restaurante onde
fui almoçar, os pratos do dia estavam descritos por
"económica", "super-económica" e "dose normal". A super-
económica era uma dose mais pequena, servida no prato, a
económica já era servida na travessa e continha um pouco mais
de comida, a dose normal era servida numa travessa ainda
maior.
Ora bem, enquanto os americanos continuam a ficar mais
obesos, a comerem doses supersized, cá em Portugal, talvez por
causa da dita crise, vão-se comendo super-económicas. Uma
lição que acho valia a pena ser bem estudada pelos Americanos,
se querem que o seu povo emagreça. Não acham que seria
melhor do que tentarem defraudar a McDonalds de milhões,
enquanto continuam a tragar em supersized BigMacs?