terça-feira, 20 de maio de 2014

POR ATALHOS

 Numa das das minhas caminhadas dominicais pelas montanhas adjacentes à minha zona de residência, encontrei umas estruturas de estufas que me deixaram pasmado, e a tentar encontrar respostas para um porquê, que me deixou a imaginação perplexa.
Se é verdade que fiquei surpreendido pela magnitude das estufas, também é verdade que não consegui compreender o porquê do design do sistema de  irrigação das mesmas.
As estufas foram construídas num local em que são abastecidas pela luz do sol a maior parte do dia e com boa inclinação para escoamento de águas, em caso de chuvas torrenciais, como no local não existe qualquer tipo de nascente de água, foi construído no local, um lago artificial. 
Achei a ideia muito inovadora, tanto nesta localidade, como em muitas outras espalhadas por todo o país, que ajudam os agricultores a poderem cultivar hortaliças e vegetais durante os meses mais frios, em torno não ficando Portugal tão dependente dos importações vindas da vizinha Espanha. 
O que me deixou um pouco confuso, foi de o lago artificial construído para receber e reservar as águas da chuva, ter sido construído na parte mais baixa das estufas! 
Nas horas do regadio, como não há electricidade no local, um potente gerador a diesel bombeia a água montanha acima, água que é depois descarregada para os canos do sistema de rega instalados dentro das estufas.
A minha pergunta é simples; não seria mais fácil construir o lago na parte superior das estufas, e usar a gravidade para levar a água ao seu destino final, a custo zero?
A minha intenção não é criticar a ideia inovadora das estufas, estou apenas a colocar a questão, para ver se existe alguma lógica para este conceito por mim desconhecido.

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